
O corpo do jovem estava no canto da parede em uma creche, com o rosto encostado e uma das pernas dobradas. Ao encontrar o cadáver, na última terça-feira, a perícia do local apontou que as escoriações apresentadas pelo dançarino eram "compatíveis com morte por queda", sem mencionar a perfuração por arma de fogo. A polícia afirma, porém, que ainda não conseguiu localizar a bala que atingiu Douglas. Ela é imprescindível para que se faça o confronto balístico.
Apenas no dia seguinte ao crime, foi divulgado que DG tinha tomado um tiro antes de morer.
O sumiço de um projétil é outro fato incomum a circundar o caso do dançarino. A bala, caso tivesse atravessado o corpo do rapaz, deveria estar próximo ao corpo.
Questionada nesta quinta-feira sobre um possível erro da perícia de local, a assessoria de imprensa da Polícia Civil afirmou, em nota, que nesse primeiro momento, procura-se mexer o mínimo possível no cadáver e verifica-se a cena do crime - revelou o Jornal Extra.
Ainda de acordo com o comunicado, as feridas e a causa da morte são vistas na necropsia no Instituto Médico Legal, num segundo momento.
A assessoria esclarece ainda que até o momento não foram encontrados sinais de espancamento no corpo de Douglas.
Nesta sexta-feira (25), a mãe de Douglas, Maria de Fátima Silva, se recusou a se encontrar com o governador Luiz Fernando Pezão. Ela disse que não servirá de escada política para ninguém.
"Eu recusei porque não quero usar o cadáver do meu filho para me promover, não quero popularidade. Eles me ligaram, iam me buscar de carro, mas eu bati o telefone na cara", revelou.

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